No âmbito das medidas de autoproteção / plano de emergência, decorreu no passado dia 01 de dezembro, a partir das 15 horas, um simulacro no jardim da Misericórdia, com base num cenário de incêndio com explosão na casa das máquinas, seguido de um segundo foco na copa de leites do berçário e com algumas vítimas a necessitarem de assistência médica.
Com a realização deste exercício pretendeu-se avaliar o plano de emergência interno e as medidas de autoproteção, bem como testar e avaliar a capacidade de reação à emergência. Avaliar, assim, a capacidade de resposta e reação dos colaboradores e crianças, para estarmos o mais bem preparados possível para uma situação real de emergência. É uma aposta clara na segurança das crianças e a qual também implicou algumas melhorias prévias a nível do edifício, nomeadamente, a aplicação de portas corta-fogo para seccionar o mesmo.
O simulacro envolveu o alerta para o 112, assim que acionado o alerta interno, e a participação do CDOS - Comando Distrital de Operações de Socorro, GNR, Corporações de Bombeiros Locais e a Proteção Civil Municipal. Em termos operacionais, logo que dado o alerta interno, por volta das 15 horas, iniciou-se a evacuação total, com as equipas da instituição a evacuarem as crianças para o ponto de encontro, colocando as crianças no pátio exterior, de forma ordeira para que os mais pequenos não ficassem assustados.
Cerca de 10 minutos depois dá-se a chegada das corporações de bombeiros, seguindo-se a GNR e Proteção Civil. Entidades que de imediato à sua chegada tomaram conta da ocorrência e iniciaram os procedimentos de atuação devidos.
Perante os procedimentos tomados e a intervenção de todas as entidades envolvidas na preparação e execução, fazemos um balanço muito positivo: os tempos de resposta foram adequados, salvaguardaram-se todos os procedimentos de manutenção de segurança externa, controle das pessoas evacuadas, manutenção da ordem, procedimentos de busca interna e encaminhamento para o Centro de Saúde.
O exercício foi dado por terminado por volta das 15h48, altura em que as crianças e toda a comunidade escolar teve autorização para regressar ao edifício e, assim, às suas atividades de sala, com uma nova experiência para contar aos pais, sabendo-se que o objetivo global é estarem preparadas, saberem como agir, tomarem o procedimento de evacuação como uma rotina nas atividades.