A Misericórdia de São Pedro do Sul participou num projeto intitulado “Trocas de lazer”, criado pela Misericórdia de Penalva do Castelo, cujo objetivo visa proporcionar aos utentes experiências diferentes em contextos diferentes. É um intercâmbio de idosos no qual é possível aos participantes conhecerem outros lugares, conviverem com outras pessoas e conhecerem o funcionamento de outra instituição.
Assim, nos dias 18 e 19 de abril, um grupo de sete utentes da ERPI foi passar o fim de semana à Misericórdia de Penalva do Castelo, tendo vindo o mesmo número de utentes para São Pedro do Sul.
Deixemos um pequeno diário sobre esta experiência repleta de emoções:
Sábado, dia 18:
O grupo de utentes de Penalva do Castelo chegou por volta das 11 horas. Visitaram a instituição, almoçaram e rumamos de autocarro até à Pena, passeio que destacaremos do programa. Os nossos utentes foram os cicerones e fizeram uma visita guiada, por entre as casas de xisto e, antes de seguirem para o S. Macário, ainda houve tempo para descansar no café, apreciarem algumas peças de artesanato e questionarem os habitantes locais sobre a aldeia e a experiência de viverem ali diariamente.
Em Penalva do Castelo os nossos participantes, por seu lado, estavam a ser presenteados com a visita ao forno comunitário de Sangemil, onde juntamente com os idosos locais puderam saborear o pão que saía quente do forno; e a visita à Adega Cooperativa de Penalva do Castelo.
Domingo, dia 19:
Por São Pedro do Sul, houve lugar a visita guiada pelo Balneário Rainha D. Amélia, respetivo museu e fontes de água quente, nas Termas de São Pedro do Sul, bem como uma visita pela zona histórica da cidade de São Pedro.
Em Penalva, por seu lado, as técnicas da instituição, levaram-nos a conhecer Esmolfe, a terra da maçã de bravo Esmolfe, bem como nos fizeram uma visita pelos locais mais enigmáticos, como a feira, o miradouro, a vila e os belos jardins da Casa do Ínsua.
Em ambos os lados, os participantes tiveram a oportunidade de conversar e conviver com os restantes residentes, bem como se notou em todos a alegria nos seus rostos e a ansiedade de contar o que tinham feito e como estava a ser a experiência. Na memória trouxemos bons momentos de convívio e a lembrança de uma terra que nos ficou no coração, tal como marcamos, da mesma forma, quem nos visitou.