Sobre fortes condicionalismos decorrentes das medidas necessárias à mitigação da Covid-19 e respetivo respeito pelo plano de contingência interno, decorreu, no passado dia 30 de novembro, a Assembleia Geral Ordinária dos Irmãos da Santa Casa da Misericórdia de São Pedro do Sul, nos termos do disposto na alínea c) do n.º2 do artigo 22.º do Compromisso desta Instituição, para discussão e votação do plano de atividades e orçamento, de exploração previsional e investimentos para o exercício de 2021, bem como do parecer do Conselho Fiscal.
Previamente à apresentação pormenorizada das contas previsionais de gastos e rendimentos, procedeu-se a um enquadramento geral da base de atuação desta Misericórdia – modelo de organização administrativa e financeira; a alguns indicadores de suporte ao orçamento; a aspetos da base e espectro atual de funcionamento das várias respostas sociais da instituição; e aos objetivos de gestão abarcados pelo documento em apreço.
Do Orçamento destaca-se os seguintes indicadores de atividade:
O plano e orçamento em referência está muito condicionado pelo atual combate à pandemia da Covid-19 e às consequentes incertezas em termos de evolução nacional e respetivo impacto social e económico. Nestes termos, reduz-se o investimento ao essencial e urgente, estando canalizados a grande maioria dos recursos para as ações preventivas e tratamento Covid-19.
De facto a pandemia Covid-19 tem sido um desafio institucional nunca antes imaginado em termos de sacrifícios pessoais dos colaboradores, utentes e familiares destes, a par de toda uma alteração de rotinas e procedimentos da vivência em comunidade. Alterações necessárias para a proteção coletiva; para a proteção dos mais vulneráveis às consequências desta doença.
Nestes termos, no campo dos investimentos apenas se prevê para o ano de 2021 pequenas remodelações de apartamentos para arrendamento, a par do início da previsível intervenção na ERPI – Lar de Grandes Dependentes, condicionado este último investimento, à aprovação da candidatura ao PARES 3.0.
Discutido o Orçamento de 2021 e apresentado o parecer do Conselho Fiscal, foram prestadas informações adicionais pelo Provedor e técnicos participantes na Assembleia, pelo que após terem sido colocadas a votação, foram aprovadas por unanimidade.
O Plano de Atividades e Orçamento aprovado está disponível para consulta na página de Internet da Instituição – área de irmãos, bem como as respetivas atas da Assembleia Geral. Os Irmãos interessados no acesso a estes, por esta via, deverão fazer o seu registo nesta plataforma.
Outros pontos da ordem de trabalhos:
Tal como constava da convocatória enviada aos irmãos, procedeu-se à recomposição, por voto secreto, da Mesa da Assembleia, face o falecimento do seu secretário e atendendo o previsto no n.º4 do Artigo 20.º dos Estatutos. Nestes termos, depois de sondada a assembleia, verificou-se apenas a candidatura da irmã Paula Cristina Paiva Pinto, a qual foi eleita por maioria, passando a mesma a ocupar o referido cargo até ao fim do mandato dos corpos sociais em vigor, ou seja, 2022.
Ficou também uma palavra de incentivo à mobilização dos irmãos para a captação e proposta de admissão de mais irmãos da instituição, no sentido de contributo individual destes para a construção de uma Santa Casa cada vez mais sólida e dedicada à causa social na região.